e hoje nós trabalhamos!
é claro que não foi por pura falta do que fazer, mas por ausência absoluta de notas de 10 euros em nossos bolsos.
o restaurante já era conhecido do marido, afinal ele vai lá todos os dias da semana ganhar a baguete nossa de cada dia.
foi minha primeira vez do lado de lá da cidade, já que esse restaurante que a gente trabalhou fica em boulogne, ali, ao lado do bois de boulogne, um parque realmente enorme, que deve dar uns 20 parques municipais.
como a gente mora no leste, atravessamos minha querida paris e em 1 hora estávamos no restaurante jour de boulogne!
como a gente mora no leste, atravessamos minha querida paris e em 1 hora estávamos no restaurante jour de boulogne!
devo dizer que o dinheiro foi fácil, pois cliente mesmo não havia nenhum.
acabado o horário, direto pro quartier latin.
sério, nunca tinha ido, a não ser uma passadinha tímida num janeiro frio de uns anos atrás.
o passeio culminou no panthéon, que de tão impressionante, recebeu a nossa visita!
entramos por 8 euros per capita (ou seja, tudo o que havíamos ganhado no restaurante hoje) e logo soube de uma visita guiada, gratuita, rumo ao topo do panthéon!
a guia francesa, educada e sorridente (serão os efeitos do verão?), nos levou até uma escada de caracol e nos preveniu sobre possíveis vertigens.
a histeria já foi logo baixando em mim e quase ensaiei um possível desmaio, mas achei que era arte demais prum dia só.
do alto dele, paris é uma coisa de linda, sobretudo pelas chaminés vermelhas multiplicadas por mil.
depois descemos, demos um alô ao rousseau, ao voltaire, ficamos debatendo sobre o pêndulo de foucault (léon e não o outro) e fomos direto pro jardin de luxembourg, dar um rolé.
e que delícia de rolé!
flores, crianças brincando, casais se beijando, apresentação de coral, tudo que um belo domingo besta merece.
flores, crianças brincando, casais se beijando, apresentação de coral, tudo que um belo domingo besta merece.
mas o que mais me impressionou de tudo isso, foi um mendigo que nós vimos em frente à sorbonne: sentado no chão, potinho de moedas à frente, meia dúzia de pertences sujos jogados à esquerda, e uma concentração absurda um em bom livro de literatura francesa.
isso é que é cultura!