terça-feira, 29 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
de olhos bem abertos
Hoje descobri - pasmem - que a maioria dos restaurantes chineses de Paris não tem cozinha. Funciona mais ou menos assim: eles fazem todas as refeições listadas no cardápio em suas casas, congelam e levam pros restaurantes. Quando o cliente faz o pedido, eles descongelam a comida e voilà!
Saiu uma reportagem hoje falando sobre a falta de higiene dos restaurantes em geral e logo vi uma nota dizendo que não há fiscalização da gororoba chinesa à domicílio. É bom lembrar, claro, que há uma exceção para os restaurantes maiores, situados em pontos nobres da capital.
Mas tem mais: como quase não há japoneses em Paris, não se engane - como eu - indo a restaurantes chineses disfarçados de japoneses. Há vários restaurantes japoneses por aqui, mas raros são os autênticos, com sushi man de olhos pequenos e puxados e salmão pescado há pouco. A grande parte pertence a chineses ou pessoas de outras nacionalidades. Bom, para nós isso não é nenhuma novidade, vide restaurante japonês em BH e região. Mas aqui quem tem restaurante árabe é árabe, quem tem restaurante indiano é indiano e, portanto, quem tem restaurante japonês é chinês! :)
Minha elegante prof de francês me deu a dica: para encontrar os verdadeiros japoneses - entre restaurantes, lojas e salões para colocar tinta no cabelo - vá até a Rue Saint Anne, entre o Louvre e o Opéra Garnier. Preços inversamente proporcionais à abertura dos olhos do dono.
Saiu uma reportagem hoje falando sobre a falta de higiene dos restaurantes em geral e logo vi uma nota dizendo que não há fiscalização da gororoba chinesa à domicílio. É bom lembrar, claro, que há uma exceção para os restaurantes maiores, situados em pontos nobres da capital.
Mas tem mais: como quase não há japoneses em Paris, não se engane - como eu - indo a restaurantes chineses disfarçados de japoneses. Há vários restaurantes japoneses por aqui, mas raros são os autênticos, com sushi man de olhos pequenos e puxados e salmão pescado há pouco. A grande parte pertence a chineses ou pessoas de outras nacionalidades. Bom, para nós isso não é nenhuma novidade, vide restaurante japonês em BH e região. Mas aqui quem tem restaurante árabe é árabe, quem tem restaurante indiano é indiano e, portanto, quem tem restaurante japonês é chinês! :)
Minha elegante prof de francês me deu a dica: para encontrar os verdadeiros japoneses - entre restaurantes, lojas e salões para colocar tinta no cabelo - vá até a Rue Saint Anne, entre o Louvre e o Opéra Garnier. Preços inversamente proporcionais à abertura dos olhos do dono.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
catacumbas? só na foto
E por falar em sepultura, a ossada municipal de Paris foi fechada à visitação pública na segunda-feira. A origem das sombrias catacumbas parisienses remonta ao século VIII, onde estava localizado o antigo cemitério dos Inocentes. Depois de ter servido por mais de 10 séculos aos defuntos de toda Paris, esse antigo cemitério foi finalmente interditado pelo governo por ter se transformado em um verdadeiro foco de infecções e acabou se tornando este incrível depósito mórbido, porém elegante, de caveiras e ossadas. Hoje, após terem sido múltiplas vezes depredadas, as catacumbas só poderão ser vistas no olhar do fotógrafo Olivier Mériel, que as dedica uma exposição, nos convidando a descobrir uma outra relação com a morte.
domingo, 13 de setembro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)