A lentidão dos dias...
Da janela do meu quarto
Fico te imaginando na minha frente
... o menino dos olhos bonitos
Agora estou aqui
às voltas com este bilhete
que queria ter deixado aquele dia lá na sua casa.
Por vezes acreditei
que o ritmo seco dos meus escritos
pudesse salvar este amor.
Mas como viver à luz do dia
nosso segredo noturno?
Minhas retinas se queimariam?
E só agora senti que fostes embora
... despedida sem abraço
Você foi minha embriaguez.
Hoje considero não ter mais condições de compartilhar teu leito.
Sem forças para continuar,
elejo objetos para suportar meus dias:
livro de poesia, café sem açúcar, cigarros mentolados, canetas sem cor...
Então adormeço...
e sonho com você em preto e branco
Ps:
Hoje farei uma série de exames oftalmológicos.
Talvez tenha que aumentar o grau dos meus óculos.
Estou na dúvida das cores das lentes a usar...
domingo, 27 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
verdades urbanas
E o sujeito me entra hoje no metrô e solta essa:
"Venho até vocês com um discurso fora do ordinário, porque o discurso ordinário não retém a atenção de ninguém. Gostaria de pedir a vocês dinheiro ou moedas não para comprar comida, mas para comprar álcool, drogas e cigarro. Se alguém puder contribuir, agradeço imensamente".
"Venho até vocês com um discurso fora do ordinário, porque o discurso ordinário não retém a atenção de ninguém. Gostaria de pedir a vocês dinheiro ou moedas não para comprar comida, mas para comprar álcool, drogas e cigarro. Se alguém puder contribuir, agradeço imensamente".
Bom, o moço com cara de rockeiro e cachorro no laço me chamou a atenção: mesmo sem contribuir com seus prazeres, sai do metrô extremamente surpresa com a elegância e a verdade de seu discurso.
sábado, 5 de novembro de 2011
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