E ontem o governo francês recusou a entrada de uma pá de imigrantes tunisianos no país, apesar de todos eles possuírem uma permissão de entrada aqui. A alegação é que o governo tem adotado uma política de redução da imigração já que cerca de 500.000 imigrantes estão sem trabalho atualmente. Na tentativa de sanar o problema, a França incentivou somente a imigração de determinados métiers para os quais faltava mão-de-obra.
Presos na fronteira com a Itália, os tunisianos tem passado seus dias em dormitórios improvisados, sem cama, sem banheiro, sem esperança. Alguns arriscam e conseguem atravessar a fronteira em pequenos barcos sem segurança, pelos quais pagam aproximadamente 1.000 euros.
Ora, apesar de ter criado uma lista de profissões que poderiam ser preenchidas por mão-de-obra estrangeira, Sarkozy agora rompe com suas próprias decisões: diminuiu a tal lista, causou desavenças políticas com a Itália e ainda promete restringir cada vez mais a entrada de estrangeiros na França.
Tudo isso em nome da chamada "identidade nacional" ou busca às origens. Mas, afinal, quem são os franceses sem seus imigrantes?
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