A ironia de Beckett volta à cena! Winnie é a personagem que está enterrada da cintura pra baixo, que dirige sua fala incessante à um marido taciturno, que nunca aparece no seu campo de visão.
Ela passa seus dias a proferir as mesmas falas, a evocar as lembranças de sempre e a repetir os mesmos gestos. Entretanto, o monologo de Winnie nunca é monótono.
A irreverência de Beckett não é amarga nem desiludida, mesmo que o tema central da peça nos remeta sem parar ao vazio existencial que nos assola.
Winnie testemunha a eterna luta do ser humano face à sua condição decadente e vazia de sentido.
Ela passa seus dias a proferir as mesmas falas, a evocar as lembranças de sempre e a repetir os mesmos gestos. Entretanto, o monologo de Winnie nunca é monótono.
A irreverência de Beckett não é amarga nem desiludida, mesmo que o tema central da peça nos remeta sem parar ao vazio existencial que nos assola.
Winnie testemunha a eterna luta do ser humano face à sua condição decadente e vazia de sentido.
Mas, atencâo, nada de tristeza por aqui!
O humor de Beckett é maravilhosamente sórdido, mas jamais amargo, absurdo ou obscuro!
"Dias felizes", peça de Samuel Beckett, até dia 29 março no Thêatre de la Madeleine!!!!!!
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