A história todo mundo já conhece: os ingressos para assistir à Filarmônica de Berlim já tinham se esgotado há tempos. Oportunidade que não se perde, a decisão foi logo tomada: vamos para a fila duas horas antes de começar.
Salle pleyel, ao lado do arco do triunfo, chuva fina. Gente elegante entrava sem parar, com seus ingressos garantidos e cara de barriga cheia.
A fila durou pouco. Em 1 hora a bilheteria informou que venderia ingressos no último minuto. Pulamos de alegria, ingresso na mão e expectativa saindo pela boca.
No programa, Wagner, Schonberg e Brahms.
O som era perfeito, a orquestra literalmente bailava, os aplausos eram intermináveis.
Sabe aquela sensação de participar da formação da história? Foi a mesma que eu tive nos seminários do Jacques-Alain Miller, genro do Lacan e intelectual pra lá de pop.
Parece que eu tô na beirinha da janela que dá pro mundo! E ela tá escancarada na minha frente!
Será que deixo a angústia de lado e abro os olhos?
2 comentários:
ai, fiquei arrepiada!
belo belo belo aplasuos interminávies pra você.
Que fofo.
que bom que estavam la,
beijos de saudades
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